Desordem no Tribunal

Saudações, poucos terráqueos que lêem meu blog. Cá estava eu pensando nos adevogados do nosso Brazil, quando me deparei com um texto inesquecível na internet. É extraído de um livro chamado "Desordem no Tribunal" (não sei quem é o autor) e todos os diálogos no texto são verídicos, e foram transcritas textualmente pelos taquígrafos (escrivões) que, acho eu, tiveram que segurar o riso pra caralho quando os textos foram ditos em sua frente. Segue:

(Os textos em itálico são meus comentários :P)

1. Advogado: Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado: Que ano?
Testemunha: Todo ano.

"Exceto em 1974, esse ano eu tava em coma."
2. Advogado: Essa doença, a Miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado: E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu me esqueço das coisas.
Advogado: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você
tenha esquecido?

"Claro, teve aquela vez que... que... droga."
3. Advogado: Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado: Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.

"É que eu passei 10 ou 13 anos grávida dele, não me lembro."
4. Advogado: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando
acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado: E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.
"Só por isso?"

5. Advogado: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado: Que idade ele tem?
"38 ou 35, não me lembro."
6. Advogado: Sobre esta foto sua... O senhor estava presente quando ela foi tirada?
"Claro que sim, fui eu que bati a foto!"

7. Advogado: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado: E o que você estava fazendo nesse dia?
"Adivinha, gato. ;D"
8. Advogado: Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado: Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado: E quantas eram meninas?
"Duas. A outra criança era emo."

9. Advogado: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado: E por morte de que cônjuge ele acabou?
"A minha. Fiquei tão triste que matei minha esposa."
10. Advogado: Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado: E era um homem ou uma mulher?

"Era mulher. Ela era assustadora, parecia que tinha saído de um circo."

Advogado: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
"Já tentei fazer autópsias em pessoas vivas, mas elas não sobrevivem quando cortei o abdome e retirei os órgãos."
12. Advogado: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, OK? Que escola você freqüenta?
Testemunha: Oral.

"Orgulho das professoras e da mamãe."
13. Advogado: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o
corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado: E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando por que eu
estava fazendo aquela autópsia nele.
"Se você acha que isso é ignorância espere o próximo caso."

Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso
da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!


"Não tenho nada mais a dizer a não ser: OWNED!"


Preciso achar esse livro. (Y)